segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O uso da boa-fé alheia




O que é preciso para enganar? O Outro. E mais. Que a relação que mantém com Esse outro tenha um detalhe essencial: Confiança. Sim, confiança. Somente ela é a via de possibilidade para o êxito do enganar.

 



  O q é preciso p/ enganar? O Outro. E +. Q a relação q mantém c/ Esse outro tenha 1 detalhe essencial: Confiança. Sim, confiança. Somente ela é a via de possibilidade p/ o êxito do enganar.


   P/ isso torna-s imprescindível toda 1 arquitetura, todo 1 plano cuidadosamente pensado e detalhado. O enganador s aproveita da confiança do Outro, isto é, da boa-fé q Este tem depositado nele. O enganador aproveita-s da boa-fé do Outro em proveito próprio e egoísta c/ o único olhar q o seu Ser permite possuir: O de curto prazo.

  Agora, s nos atermos + aos detalhes, quer dizer, s tivermos 1 olhar + atento, + profundo, verificaremos q: 1- o alcance do enganador é sempre curto devido ao seu prórpio fato ontológico: aquele q engana será descoberto, seja + cedo ou seja + tarde, e isto é certo; aquela vantagem q ele achava possuir, na verdade, é pura ilusão pois, seu engano, isto é, o engano por s mesmo, é vazio, somente a verdade é concreta. 2- a má-fé do enganador volta-s contra ele mesmo por meio da boa-fé do Outro q ele achou utilizar-s em prol de s mesmo. Ñ é q exista 1 eterna luta entre bem e mal mas, é q o bem é intrinsicamente ligado ao mal, isto é, ñ há 1 luta, o q existe é 1 ligação. Oras, toda luz projeta sua sombra. E 3- todo cálculo, matematicamente citando, q inicia errando nunca, nunca, nunca, nunca mesmo, termina certo. Em toda a história da humanidade, até agora ao menos, nada q iniciou de forma errônea teve 1 final "feliz". Portanto, assim como na matemática, é na vida.

  O engano é 1 forma errada de obter algo, seja material ou ñ. Seu meio de obter seu desejo é 1 covardia: Utilizar-s da confiança e da boa-fé do outro é desumano, quer dizer, é abdicar de sua humanidade própria. É hora de parar de ser + esperto q o próximo, já passou da hora de sempre tirar vantagem da boa-fé alheia. É hora de o ser humano voltar à sua humanidade.



  Um detalhe essencial numa relação, seja ela qual for, é a confiança. O problema na raça humana é quando ela passa a usá-la em benefício próprio para única e exclusivamente seus interesses, egoístas, digite-se de passagem. Será que precisaremos aprender o que é humanidade para acabar com esse lado negro intrínseco à raça?

Por Krevas Cobain.