segunda-feira, 13 de julho de 2015

1 convite,... 1 doce convite


Enquanto isso, no dia do Rock...


Venha, meu amor
Aconchegue-s, minha doce dor
Ñ seja hipócrita
A chorar me convide
Dos momentos felizes cansei
A vergonha, pq?

Minha garota
Oh, meu garoto
Quero sentir sua mesma chuva
Caminhar os mesmos temporais
E dizer: ... é lindo...
Ao seu lado chorar
De dividir c/ ninguém cansei

...Fique...
Ñ quero risos
Desejo lágrimas
As minhas, ... mas especialmente,... as suas
Pq sempre felicidade?
Anseio pelas lágrimas
E, ao seu lado, dividí-las
C/ amor
C/ muito amor
Minha doce dor...


Por Krevas Cobain.

Fértil esquecimento


Enquanto isso, no dia Rock...


Ei, já estou sabendo
Vc me enterrou abaixo da pedra
Ñ demorei a perceber
E, agora, vc sabe
Q bom

E, então,
Quem sabe
Quem sabe
Poderemos voltar
A dar voltas
Na pedra em que estriparam Lilith
E aproveitaram apara adubar sua terra c/ todo seu sangue
E, então,
Quisera saber
Ousaria querer
De mãos dadas
Dados espíritos
Dançaremos em volta da pedra
Pisando em sua rubra e adubada terra

Agora, consciente
De seu intento
A pedra possui suas próprias histórias
Q importa?
Vm nos dar as mãos
E vm ser a pedra
E vm ficar pedra
... o q foi ela 1 dia?



Por Krevas Cobain.

O sagrado: ou da última linha de defesa da humanidade




Enquanto isso, no dia do Rock...


Já diziam os antigos: “O lar é o lugar que você tem para onde voltar”. O problema é quando esse lugar passa a ser o campo de guerra q você nunca pensaria q fosse. Em tempos de intolerância, as pessoas interiorizam isto cada vez mais como s houvesse 1 “gênio maligno” q implantasse tal sentimento nos seres humanos. 


É fato: estamos + intolerantes. N’1 era da informação pronta e rápida perdemos cada vez + a humanidade: tolerância, paciência, perdão, para não falar +... está bom, o perdão é divino, transcende ao ser humano. Mas... e a tolerância?!!, e a paciência em lidar com o diferente, com a opinião divergente? Se você não compartilha da mesma opinião, então estabelece-se facções, ali, dentro daquele lugar em que você deveria se sentir acolhido, protegido, isto é, em seu próprio lar!


Mesmo q você ñ aceite, você torna-se O inimigo. Ñ deveria chegar a tanto, mas, estamos em 1 tal nível de intolerância q esse sentimento adentrou os lares, transformando-os em verdadeiros campos de guerra. A “rua” já não é + suficiente p/ exteriorizar o ódio, é preciso q ele s faça presente até no lugar + sagrado para a família: o lar. As milhões de pessoas do lado de fora já ñ são + suficientes p/ saberem q existe o meu ódio: o ódio precisa s fazer existente, ñ para q saibam q ele existe, mas p/ q s faça sangrar, precisa q s faça sentir. É isso: existir já ñ é + suficiente, sentir sim.


Mas, afinal de contas, chegamos a tal nível de evolução para sermos tão pouco? De que vale tanta evolução, tanta elocução, tanto capital p/ sentimentos tão baixos, p/ tanta perda de tempo em apenas prejudicar o outro? Será que com tanta racionalização ou, “bom senso”, ñ enxergam que apenas o amor é q faz a evolução? Ou será q ñ somos tão evoluídos assim para enxergar este sentimento como pilar para sermos + do q somos? A era da informação pronta e rápida tem nos deixado assim: intolerantes, egoístas, impacientes, mesquinhos. Cabe a nós ñ ignorar, mas filtrar tudo o q nos bombardeia, isto é, escolher. 

E então..., o que você escolhe?


Por Krevas Cobain.